[MÚSICA] Uma das características para a gente estabelecer confiança é a liderança. E liderança não quer dizer que " eu sou chefe, sou patrão". O importante é a atitude que você tem perante a determinados problemas. E aí você levar pessoas junto para que a gente possa resolver esse tipo de atividade, de problema e todo mundo olhando para o mesmo objetivo. Então diferentes funções dentro da organização, ou de atividades que a gente tenha a gente pode exercer liderança. E quando a gente olha para futuros conhecimentos, o que a gente vê de mudança nas empresas, ou então modelo de chefia muito de gerência, o chefe manda, o funcionário obedece, isso já vai ficando cada vez mais ultrapassado. E para futuro também o que a gente muito vê é essa questão de colaboração, muito dinâmica. Às vezes eu sou líder dessa iniciativa, estou trabalhando numa outra iniciativa que eu sou colaborador e vice-versa e aí as pessoas vão trocando de papéis. Então é fundamental que você, como profissional, pense nisso e adquira essas características de liderança também. Eu vou ser chefe então? Não, simplesmente para conseguir fazer com que os seus seus projetos saiam do papel, que as suas ideias saiam da sua cabeça e elas possam ser realizadas numa organização, no seu empreendedorismo, ou qualquer lugar que seja. Então quando a gente olha, tem livro aqui de referência que faz sentido a gente ler para o futuro, ele está sendo traduzido, é a gente pensar quem é o líder, ou quem é líder. Então líder é papel, não é o cargo, não é uma função dentro da empresa, é conjunto de atitudes, de comportamentos, que levam a gente a fazer esse tipo de trabalho. Que a gente pode estabelecer claramente o objetivo, uma visão de onde a gente quer chegar, o que é que a gente quer fazer e trazer as pessoas junto para que elas também entendam essa visão, comprem a ideia e colaborem para que a gente chegue lá. Então você pode ter líder de equipe, líder só de uma iniciativa, líder de uma ideia, de construção de uma ideia e assim por diante. E como é que a gente adquire essas coisas? É praticando, é lendo, estudando e tentando levar as ideias, comunicando, ouvindo as pessoas, porque para estabelecer uma visão, muitas vezes, não adianta " vou acordar dia de manhã, vou ter uma ideia brilhante no chuveiro", que o pessoal fala muito nos desenhos. Não é assim. Você vai conversando aqui, ouve ali, ouve uma outra ideia, lê ali. E você fala "Isso aqui me parece uma ideia interessante, me parece algo que tem caminho para a gente seguir". Conversar com as pessoas para ver se elas entendem o que você está falando, para ver a opinião delas sobre a ideia. Ela fala " não, isso aí já foi inventado. Isso aí já tem. Isso aí a gente não precisa". Sempre vai ter os negativos, os positivos, mas ouça tudo. Traga essas ideias e aí comece a formatar esses objetivos. E você vai ver os filtros de liderança, que a gente começa a aplicar cima dessas ideias de como é que a gente pode garantir esse alinhamento, essa comunicação com as pessoas e ouvir. E uma vez que a gente tiver a visão estabelecida e os objetivos, "É, vamos por aqui. É por aqui que a gente vai, sabemos o que a gente quer chegar". Para construir as atividades não tem nada melhor do que ouvir as pessoas que são especialistas cada uma das atividades. Eu não sei fazer uma série de atividades. Por exemplo, atividades técnicas, de fazer alguma implementação, ou uma certificação técnica, ou desenvolver software, não tenho essa habilidade. Então eu tenho que contar com alguém no time que possa fazer isso, se é uma atividade relevante. E aí nada melhor do que ouvir essas pessoas, deixar com que elas façam essas ideias, ou essas atividades ganharem corpo, porque se você, como líder, ficar interferindo todo momento, você não deixa o potencial daquela pessoa se desenvolver. E não é que a pessoa vai ficar triste, você simplesmente como líder está perdendo a melhor oportunidade de chegar no melhor resultado possível que aquela pessoa com todo o conhecimento, habilidade e experiência que ela tenha de te entregar o resultado. Como o mais importante para o líder é o objetivo, o que tem que ser entregue, a visão que tem que ser realizada, deixar isso acontecer é grande exercício, praticar isso, ter essa humildade de você dar passo para trás e falar "Não, vai. Vai na frente, porque você é o especialista nisso. Segue isso, faz e aí a gente vê como é que isso está acontecendo". Se não, você volta a ser aquele chefe do século passado, vamos pensar assim, e "Não, faz o que eu estou mandando, executa aí e pronto". Acho que nessas construções de ideia colaborativa isso não cabe mais. E a gente cada vez mais temos que trabalhar que o líder é o profissional que consegue conduzir esse tipo de atividade pelo exemplo, pelo que ele faz, como ele demonstra, ou ela demonstra, ou ela trata as pessoas que estão trabalhando conjunto e mostrar esse tipo de espírito de colaboração. Se o líder é autoritário e manda fazer, obviamente esse é o exemplo que você está passando. Então liderar é construir caminho para a gente chegar numa determinada visão. Então eu posso automatizar atividades, mas isso não quer dizer que eu estou substituindo os humanos. Eu estou trocando eles de atividade, fazendo com que eles façam atividades mais de pensamento, de construção, de solução de problemas, do que efetivamente atividades repetitivas. Eu posso seguir passos para essa mudança, propor quais são as atividades, mas deixar as pessoas seguirem os seus próprios caminhos, o propósito e o significado que a gente tem que ter comum, para quê a gente está fazendo isso, para chegar naquele objetivo, o que eu, como indivíduo dessa equipe, vou ganhar com isso, é experiência, é visibilidade, não sei. Cada tem os seus objetivos, mas esse propósito comum precisa estar sempre discussão. A gente vê muito de talentos, globalização. Hoje com muito trabalho remoto você poder contar com gente de outros lugares, eu acho que isso ainda vai se desenvolver muito, a gente vai ver muita coisa bem diferente acontecendo, mas é começo. Ou seja, por que as pessoas precisam estar fisicamente uma do lado da outra para fazer determinadas atividades, ou construir determinadas ideias? E sempre trabalhar com questões de ética e transparência. O líder que é transparente, que mostra para sua equipe com a coisa está efetivamente andando, como está o contexto e não ficar " vou proteger todo mundo. Não vou falar. Deixa viver o sonho dourado aqui e tal". Acho que a transparência faz com que as pessoas se sintam mais engajadas ainda, elas possam colaborar no máximo do seu potencial. E todo mundo é humano. Então se as pessoas têm problemas casa, ou está com problema com uma atividade que não está conseguindo desempenhar e etc., é ouvir pouco e fazer com que você tenha clima de liberdade, clima de confiança ali dentro da equipe para que as pessoas possam desenvolver de maneira mais livre os seus talentos e as suas atividades. E tratar as pessoas com ética, os negócios com ética, os clientes e assim por diante, para que a gente possa desenvolver uma sociedade melhor. [MÚSICA]