[MÚSICA] O BP acompanhou a evolução da complexidade dos negócios, atuando mais próximo à liderança para conseguir agregar mais valor à s pessoas e aos negócios. Nós pudemos perceber, por modelo teórico, que nos ajudou a identificar de forma esquemática, como as diferentes áreas RH foram organizadas para atender a essa complexidade. Agora nós vamos identificar quais tipos de negócio nós podemos ter essas estruturas que foram vistas anteriormente. Na figura que aparece para você nós temos a divisão formato de uma matriz, na qual apresenta no eixo x, a organização de RH, suas estruturas, RH corporativo, centro de serviços compartilhados e RH dedicado, e no eixo y, os tipos de negócios. Quando a gente analisa os tipos de negócio no eixo y da matriz, nós identificamos negócios únicos, aqueles que estão uma única localidade, normalmente são pequenos ou startups, negócios que apresentam diversificação, isso é, aqueles que apresentam mais de negócio diferente no mesmo grupo, que podem ter mais ou menos sinergia, como por exemplo, uma empresa que, para crescer, comprou outras empresas, do mesmo segmento ou de outros similares outras localidades. Essa é uma estratégia muito adotada por organizações para crescer e ganhar mercado. A gente chama de ter maior vantagem competitiva. Então faz sentido aà nessa escalinha do eixo y a gente perceber essa diferença de tipos de negócio, negócios únicos, negócios únicos com sinergia alta ou baixa, e lá no topo dessa matriz a gente tem empresas que são chamadas de holdings, aquelas que têm negócios completamente distintos no seu portfólio, como por exemplo, uma empresa que tenha segmento de cimento, banco, agroindústria. São negócios que não conversam entre si, que não têm sinergia, mas que atuam dentro de grande conglomerado, de uma holding, como a gente costuma dizer. Cruzando essas informações, então, da área de RH com os tipos de negócio, nós podemos observar que aquelas que têm negócios únicos normalmente apresentam RH chamado corporativo ou funcional, que cuida de todas as atividades transacionais e também as estratégicas. O número de profissionais de RH acaba acompanhando, de forma proporcional ou não, o crescimento do negócio, bem como as suas atividades normalmente atendem a demanda e a maturidade daquele negócio. Então é normal que nessas organizações aqui que têm negócios únicos, que são iniciais, o RH tenha atividades menos complexas, digamos assim. Ele vai fazer recrutamento e seleção, vai cuidar de treinamentos, pode ser que tenha folha de pagamentos junto ou essa folha de pagamento fique uma contabilidade externa. Não tenha tanta complexidade também com relação aos outros subsistemas de RH. Talvez, por exemplo, não tenha mapa de sucessão, não faça uma gestão de desempenho muito complexa porque o número de funcionários também é menor dentro dessa organização. Quando nós vamos então para o outro extremo, quando a gente olha o tipo de negócio como holding, a estrutura que a gente percebe de RH conta com a presença de RH dedicado. Nessa situação, apesar de o negócio pertencer a grande grupo, existe pouca ou baixa sinergia entre esses negócios diferentes. Lembra do exemplo lá da empresa que pode ter banco, uma unidade agroindustrial, cimentÃcia, por exemplo? Elas não têm nenhuma relação. Então eu estruturo esse RH cada uma dessas unidades para que esse profissional ou essa área de RH nas unidades consiga traduzir as diretrizes do grupo e que consiga também atender as especificidades daquele negócio. Diferente do RH que atua negócios pequenos ou que ainda estão iniciando, espera-se que o RH dedicado compreenda a complexidade daquele negócio inserido grupo maior e consiga atuar de forma mais estratégica, agregando valor para as pessoas e para a organização. Lá no meio dessa matriz nós observamos organizações que possuem negócios que têm sinergia entre si e identificamos também a existência de uma ou mais estrutura de RH. Perceba que aqui nós temos a presença de RH corporativo, centro de serviços compartilhados, centro de especialidades, nas diferentes unidades de negócios nós temos RH dedicado e ainda nós podemos ter a presença daquele executor operacional, dependendo da complexidade e do tamanho da operação. Exemplo, então, dessas organizações que têm todas as estruturas podem ser fábricas, instituições bancárias, por exemplo, que têm a sua matriz uma cidade, sites produtivos ou agências outras localidades. Aqui no Brasil não fica difÃcil de identificar essas empresas função da nossa extensão territorial. Então imagine que você tenha fábricas espalhadas pelo estado do São Paulo, sul do paÃs e nordeste e que a matriz fique no Rio de Janeiro. Para otimizar as entregas de RH, é criado esse RH corporativo, que fica na matriz, para definir diretrizes, polÃticas que sejam seguidas todas as localidades. Isso faz com que se tenha uma normatização de toda a gestão de pessoas naquela empresa como todo, nas diferentes localidades, independente dessa caracterÃstica regional que a gente encontra. Para reduzir os custos ou erros, por exemplo, de processamento de folha e ter savings e benefÃcios, conseguir ter negociações que a gente consegue ter mais vantagem, por exemplo, é criado o centro de serviços compartilhados, que pode ficar, nesse mesmo exemplo, alocado Minas Gerais, por talvez ter algumas isenções tributárias da localidade. Essa área vai ficar responsável por todo o processamento, nesse exemplo aqui, de folha de pagamento, de negociações de benefÃcios, por exemplo, vai atender aos funcionários por meio de uma central de atendimento, vai operacionalizar pagamento de salários, impostos referentes a folha, benefÃcios, etc. Essa central ajuda a otimizar os processos e reduzir custos. A idéia do centro de serviços compartilhados é que consiga ter mais agilidade e falar direto com o funcionário, para que isso tenha tanto savings para a organização quanto também no atendimento mais próximo do funcionário. Também é criado centro de especialidades para cuidar do desenvolvimento das pessoas, de novo nesse novo exemplo, espalhado aà pelo paÃs. Esse centro de especialidades pode ser responsável por toda a área de treinamento e desenvolvimento, pode cuidar de toda a parte de aquisição de talentos, de vagas mais complexas para a organização a nÃvel Brasil. Lá nos sites, no caso, por exemplo, das agências bancárias, pode ser que o RH cuide de uma região, no caso, por exemplo, de indústrias, pode ser que fique mesmo alocado cada site. Ele pode ter outros profissionais de RH para ajudar nas atividades operacionais, como por exemplo, implementar projeto de gestão de clima, ajudar na comunicação de mudanças de benefÃcio, organizar os treinamentos obrigatórios naquela localidade, etc. Esse RH dedicado, dependendo do negócio, pode ter mais ou menos atividades operacionais. Pode ser responsável por vagas operacionais do site, por exemplo, como pode responder pelo desenvolvimento de liderança, formação de times, gestão de mudanças, etc. [MÚSICA]