[MÚSICA] Olá, sejam bem vindos ao tema da visão para a execução, ou seja, da estratégia formulada, que é o acompanhamento da estratégia e é importante nós entendermos o quê? O que é estratégia de negócios? Não importa se é de empresas com fins lucrativos ou sem fins lucrativos, então, estratégia é o movimento que eu crio na empresa busca de visão. Visão, ou seja, eu vou fazer uma projeção do posicionamento da empresa daqui a alguns anos, por exemplo, podemos ter plano estratégico de cinco anos, esse plano estratégico será executado por meio de uma técnica que nós chamamos BSC. Olha que interessante, hein? Repetindo, para ter estratégia na empresa nós devemos ter uma visão e visão é o ponto de chegada num determinado tempo e esse tempo pode ser de cinco anos, onde nós fazemos planejamento estratégico. É claro que eu tenho que antes verificar as condições do mercado, os indicadores macroeconômicos, eu tenho que verificar posicionamento dos concorrentes, eu tenho que verificar, dentro da minha empresa, as minhas forças e as minhas fraquezas, ou seja, tem várias técnicas que nós podemos utilizar para analisar a possível estratégia, formular e executar. Na execução nós temos o BSC do Kaplan e o Norton e, olha só, que é uma metodologia desenvolvida lá no final da década de 90, onde permite, por meio de mapa estratégico, nós enxergarmos todos os objetivos estratégicos busca daquela visão, ou seja, estratégia é movimento que eu crio na empresa busca de uma visão, ok, pessoal? Olha só, hein? Não dá para formular estratégia ou para executar uma estratégia sendo que não tem uma visão de futuro bem estabelecida e essa visão pode ser o indicador financeiro, como poderia ser também o indicador socioambiental, dependendo do tipo de empresa, dependendo se a empresa tem fins lucrativos ou fins não lucrativos, o importante é ter esse ponto de chegada, é ter o desafio busca dessa visão de futuro, ok? Então, vamos lá, eu tenho que ter visão, eu tenho que fazer análise do mercado, eu tenho que entender os concorrentes, eu tenho que verificar as forças e fraquezas que eu tenho termos de recursos e, olha só, introduzindo conceito importante, quando eu falo de forças e fraquezas, estou falando de pessoas, competências, estou falando também de processos, de processo de negócio e tenho, também, que entender que a tecnologia é de fundamental importância, nós chamamos de PPT e, portanto, olha só, podemos caracterizar uma empresa como uma configuração do PPT, pessoas, processos, tecnologia, mais clientes, é claro que, aí, conhecendo o cliente, tentando criar uma experiência única para o cliente, procurando fidelizá-lo, oferecendo produtos e serviços conjunto e assim por diante. Vamos aprofundar pouquinho mais no mapa estratégico? Por que o mapa estratégico ele é importante? É a primeira etapa do BSC, Balance Scorecard. Mapa mostra o quê? Os caminhos possíveis busca da visão, o Kaplan e o Norton dividem esse mapa estratégico quatro perspectivas, tá? Essas perspectivas, a primeira é do cliente, aí que a gente coloca proposição de valor e, olha só, proposição de valor são três possíveis. Baseada excelência operacional, ou seja, o cliente quer preço, baseada na intimidade do cliente, porque o cliente deseja, basicamente, atendimento personalizado ou a criação de uma experiência única e assim por diante e a terceira proposição de valor é liderança e inovação, são aquelas empresas que lançam produtos e serviços que não existem no mercado, então, olha só, quando nós formos desenvolver o mapa estratégico, não se esqueçam que, na perspectiva do cliente, eu tenho que pensar na proposição de valor, não naquela que a empresa deseja oferecer, mas naquela que o cliente gostaria de receber, ou seja, não aquilo que a empresa gostaria de oferecer, mas aquilo que o cliente gostaria de receber. Depois da perspectiva do cliente, que é a da proposição de valor, eu tenho a de processos eternos, quais processos que eu vou ter dentro da empresa que irão permitir a entrega daqueles valores na perspectiva do cliente? Depois eu tenho a perspectiva aprendizado inovação, que eu tenho lá a tecnologia, normalmente a gente coloca lá o PETI, Planejamento Estratégico de TI, portfólio de programas, projetos de TI que irão permitir que todos os objetivos ou intenções estratégicas que estão no mapa, cada perspectiva, sejam executados. Também no aprendizado inovação eu tenho capital humano, de fundamental importância, aquele P lá de pessoas, competência e vou ter o capital organizacional, clima, cultura, princípios. Finalmente, perspectiva financeira, pessoal, focada crescimento e focada produtividade, ou seja, vou ampliar minha base de clientes, vou ampliar meu portfólio de produtos e serviços ou reduzir os custos, trabalhar melhor com os ativos que estão do lado da produtividade, é dessa forma que nós fazemos mapa estratégico busca daquela visão e esse mapa estratégico, olha só, hein? Para cada objetivo de cada perspectiva eu vou estabelecer, ou melhor, irei medir esses objetivos e estabelecer metas, o que significa isso? Para cada objetivo que estiver no mapa eu terei que ter três medidas, para cada medida eu tenho que ter uma meta, meta não cumprida ou atendida, plano de ação. Que interessante. É claro que aí eu vou fazer o famoso PDCA, não é, pessoal? Medida, meta, meta não atendida, o que é que acontece? Quais foram as causas? Ishikawa, espinha de peixe, identifico todas as causas até chegar à causa raiz, nessas causas vou identificar por meio de Pareto, o famoso 80/20, 20% das causas que entregam 80% do resultado, quais são as causas mais relevantes ou aquelas que impactam mais? E nessas que eu vou fazer o plano de ação, projeto, uma iniciativa, com prazos muito bem definidos, para, justamente, possibilitar o atendimento da meta. Ok, pessoal? Esse é o conceito que nós temos. Legal, mas por que isso é importante pensando estratégia e pensando na inovação, pensando na criatividade que contribui de forma bem impactante na questão da inovação? É porque a inovação por meio de projetos de tecnologia ou de inovação permite que a empresa se mantenha competitiva, permite que a empresa lance novos modelos de negócios, permite que a empresa avance na sua transformação digital. Pessoal, é importante entender, transformação digital é uma trajetória na empresa na utilização de tecnologias da informação ou outros tipos de tecnologia e também do desenvolvimento de novos modelos de negócio, portanto, olha só, uma empresa ela é inovadora quando ela consegue ter uma base clientes ou uma ampliação de base de clientes por produtos ou serviços que ela lançou recentemente, então, o conceito de uma empresa inovadora é, sobretudo, entender que se o portfólio dela recente de produtos e serviços, cada vez mais esses clientes estão utilizando esse portfólio, significa que ela está movimento de melhoria da sua transformação digital, transformação digital entendam que é trajetória, tem ponto de chegada e esse ponto de chegada tem que estar conectado com a estratégia da empresa, com aquela visão de futuro, normalmente quando nós fazemos plano estratégico ou planejamento estratégico de cinco anos, nós pensamos nessa visão aí de cinco anos e a transformação digital tem que estar conectada. Temos vários exemplos, Magazine Luiza começou 2015 a sua transformação digital e hoje é grande player de marketplace digital, por quê? Porque ela percebeu 2015 que se ela não avançasse sua transformação digital ela teria dificuldades de competir com quem? Com a Amazon. Então, olha só, inovar não é, basicamente, só novos produtos e serviços, também é processos, também é gestão, DSC, por exemplo, e olha só, eu tenho que entender que quando nós falamos de inovação, a inovação é baseada, sobretudo, modelos de negócio e adoção de tecnologia e não se esqueçam do funil de inovação, que nós iremos detalhar, mas funil de inovação é que muitas ideias que eu aproveito, algumas poderão ser utilizadas, outras não, mas é importante que elas ficarão à disposição da empresa. Ok, pessoal? [MÚSICA]