[MÚSICA] Pessoal, olha o tema aí: inovação e os negócios digitais. O que é negócio digital? Negócio digital é aquele que eu necessito de forma contínua oferecer produtos e serviços por meio de canais digitais. Negócio digital é aquele que a tecnologia é o próprio negócio. Quando nós falamos que uma empresa tem que estar dentro de movimento ágil, é para aproveitar as oportunidades que aquele modelo de negócio, que aquela tecnologia proporciona naquele determinado ciclo. Traduzindo, pessoal: agilidade é sobretudo trazer a visão do cliente para dentro da empresa no intuito de possibilitar que empresa explore da forma mais adequada as ondas de tecnologia e de modelos de negócio. O manifesto ágil coloca o cliente como o centro da visão da empresa na busca de soluções e na oferta de produtos e serviços que atendam perfeitamente a necessidade de consumo ou criação de uma experiência que o cliente não tenha. Quando nós falamos do Scrum, termos de ferramenta ágil de gestão de projetos, enfim, tem características superimportantes lá, de trabalhar sobretudo aquele conceito do backlog, do acúmulo muitas vezes de projetos. Então, o Scrum traz ali conceito muitas vezes de eu tenho sprints no sentido de rapidamente atender às necessidades do negócio. Quando eu uso o XP para desenvolvimento, quando eu pego o conceito do Lean para poder ajudar as startups na busca mais rapidamente de MVP que atenda as necessidades de cliente. Competências digitais focadas mais naquela visão matricial que grupos e projetos configuram-se de acordo com necessidades e solução de problemas. O design sprint é uma outra ferramenta, enfim, todo esse movimento de agilidade busca a resolver e atender as necessidades do cliente pensando que modelo de negócio digital é real time, no sentido de aproveitar as oportunidades que a interação com os clientes permitem-me. Quando a gente fala de tecnologia nesse movimento a gente fala muito do DevOps, que é integrar o pessoal de desenvolvimento das aplicações, dos apps, com o pessoal de infraestrutura e operações. E olha que é interessante, nesse movimento ágil, no uso de tecnologia, leva as empresas busca das plataformas de cloud. Plataformas como, por exemplo, da Amazon Web Services, do Azure da Microsoft ou mesmo do GCP da Google, que basicamente eu tenho lá software com serviço, infraestrutura com serviço e plataforma com serviço onde a gente coloca o DevOps para ter uma esteira contínua. O que é uma esteira contínua? 24 horas por dia, sete dias por semana oferecendo produtos e serviços, podendo trazer novas funcionalidades no app, fazendo atualizações, tudo numa forma contínua, com muita agilidade, pessoal. E olha só, quando nós pensamos no conhecimento termos de agilidade, o que a agilidade pode trazer para a empresa e, é claro, para os clientes, eu tenho que ter essa visão do negócio. É claro, a gente está falando aqui de satisfazer as necessidades do cliente, priorizar os tipos de clientes até por experiências que eles necessitam termos de consumo, estou focando produtos. O cultural é a melhoria contínua, é a resiliência à mudança, é interdisciplinaridade no sentido de que vária áreas vão interagir. Uma das características, por exemplo, quando a gente fala dos modelos de negócios digitais, pessoal, é a participação de ator de fundamental importância cada vez maior nos negócios, que é o pessoal de governança, risco e compliance, GRC, que estão incorporando a área de cibersegurança para justamente fazer a análise tempo real do nível de risco, de conformidade com o marco legal, ou seja, é aquela esteira contínua oferecendo produtos e serviços por meio dos canais digitais e eu tendo acompanhamento dos processos de negócio do ponto de vista de governança, melhores práticas de risco, probabilidade e impacto nos negócios e também de compliance, como LGPD e outros compliances, marcos legais do próprio segmento. E, é claro, buscando metas, podendo atingir as metas no intuito de lançar novas funcionalidades na plataforma, estabelecendo contratos importantes porque as plataformas trabalham com vários atores, trazendo qualidade também para tudo aquilo que a gente faz dentro da empresa, todo o processo de desenvolvimento das aplicações, interação com o pessoal da área de negócios e liderança, liderança no sentido de focar a necessidade de uma mudança constante, de uma esteira contínua de oferta de produtos e serviços. E olha só, pessoal, contextualizando transformação digital. Nós tivemos movimento desde a década de 80, mais década de 90, que surgiu ali basicamente a internet de ponto de vista como backbone, como grande canal de comunicação, mas até então na década de 90 e já no ano 2000 a gente já viu alguma diferença, mas a TI era focada no que nós chamamos na TI modo separada, naquela TI baseada legado, baseada digitalizar processos, mas que muitas vezes ela estava distante do cliente, muitas vezes distante na oferta do produto e serviço. A partir do ano 2000, com aquela web, que a gente chama a partir da web dois ponto zero, que a gente conseguiu uma interação e o cliente conseguia colocar informações nas plataformas do consumo ou através das plataformas sociais e assim por diante, a TI começa ter uma integração com o core do negócio, o core do negócio e com a oferta daquele produto e serviço. E, a partir da década passada, o que a gente percebe é a TI cada vez mais modo dois. Aquela TI dos anos noventa do modo hoje está transição para o modo dois, que é focado inovação. A TI é o próprio negócio. A TI permite que aquela oferta de valor chegue até o cliente criando experiências únicas, personalizadas. Pessoal, o CIO, diretor de tecnologia, cada vez mais chamar-se-á Chief Innovation Officer ou Chief de Novos Modelos de Negócio. Ou seja, a TI fazendo parte do próprio negócio ou muitas vezes sendo o próprio negócio da empresa, ok? E olha só, é importante a gente entender que a transformação digital não tem a ver simplesmente com tecnologia, mas sobretudo a oportunidade de você lançar novos modelos de negócio. Portanto, cada vez mais, o principal executivo na área de transformação digital tambem será o principal executivo na oferta de produtos e serviços por meio de canais digitais, sobretudo ele será responsável por uma unidade de negócio. Essa é a TI modo dois, aquela TI que era reativa para uma TI proativa e eu diria preditiva, quando a gente começa a trazer a inteligência artificial e big data para poder antecipar-se a possíveis eventos do futuro. Eu coloco muito o conceito da inteligência artificial quando a gente fala de modelos de negócios digitais. E esse é o guia da transformação digital. É importante vocês entederem os passos para poder solidificar ou mapear todo esse caminho. Eu tenho o domínio dos clientes, da competição, dos dados, da inovação e do valor. Todos olhando determinados temas estratégicos e conceitos-chave. É importante a gente entender que esse guia da transformação digital ajuda a gente trazer uma maturidade maior, pessoal. Dizer ao cliente que tem a oferta daquela plataforma oferecendo vários dados que podem ser trabalhados com ferramentas analíticas, com big data, a inteligência artificial e agora a tecnologia emergente que está entrando no mercado, que é o IUT, que vai fazer com que a gente seja ainda mais próximos com os clientes, ok, pessoal? [SOM]