Legal, então, quando utilizar protótipos de alta fidelidade. Os protótipos de alta fidelidade, eles são muito importantes quando você precisa validar, em primeiro lugar, UI user, a interface do usuário, se os elementos que estão na interface do usuário são importantes para você entender se aquele produto que você está construindo está no caminho certo ou não. Exemplo aqui de protótipo que a gente criou para a Centauro, era importante a gente entender se eles iam navegar por categoria, se as imagens que a gente estava usando nas categorias para homens, mulheres e crianças eram imagens relevantes, se eles iam entender como que funcionam os banners, se eles iam querer navegar, enfim, era importante para a gente validar alguns elementos da UI. O segundo ponto, que justifica a utilização de protótipos de alta fidelidade, é a interação. Se o que você precisa validar é como o usuário vai interagir com aquele protótipo, se isso é um fator crÃtico para o sucesso. Então, usando um exemplo aqui da Eudora, a gente estava dúvida se elas iam navegar nessa estrutura de categoria que a gente criou para o aplicativo das vendedoras de produtos Eudora. Então, basicamente, o que a gente fez foi protótipo de alta fidelidade e levou para essas vendedoras testarem, como vocês estão vendo aà no vÃdeo, e o resultado foi bem legal, o pessoal quis sim utilizar esse tipo de navegação. Terceiro ponto que influencia a escolha de um protótipo de alta fidelidade é se é muito importante que o usuário faça uma imersão real naquela experiência. Isso é muito válido quando você está, por exemplo, prototipando um produto inédito, um produto que não é muito comum, que as pessoas não estão muito acostumadas a ver. Então, você fazer com que o usuário esqueça temporariamente que aquilo é um teste e mergulhe naquela experiência para ver se aquela experiência tem chance de ter sucesso ou não, ou aquele produto tem chance de ter sucesso, é um outro motivo para você fazer um protótipo de alta fidelidade. Aqui é o exemplo de um aplicativo que a gente criou, que basicamente ele simulava um bot de um assistente de médico. Então, basicamente, a gente queria saber se os pacientes iam se importar em interagir, dar as respostas para um bot, para um robô. Então, a gente prototipou uma experiência de alta fidelidade como se o robô estivesse ali realmente funcionando, com os tempos que o robô demoraria para responder, as perguntas Ãntimas que eles fariam, para ver se as pessoas realmente iam interagir com o bot ou não. Então é importante isso também na escolha de protótipo de alta fidelidade. E protótipo de alta fidelidade ele tem muitos prós e também tem alguns contras. Quais são esses prós e contras do protótipo de alta fidelidade? Bom, vamos começar pelos pontos positivos. Um dos pontos positivos é o ritmo do teste. Quando você tem um protótipo ali onde você consegue entregar para o usuário final e isso exige muito menos trabalho de um facilitador, de qual tela vem agora, qual tela tem que vir depois se o cara clicar aqui ou ali, isso do protótipo de alta fidelidade é muito legal porque o facilitador ele não precisa ficar prestando atenção aonde você está clicando e pensar qual é a próxima tela que vem, ele consegue simplesmente deixar você navegar, o flow do teste é muito mais legal, e o facilitador, você como facilitador, se você estiver conduzindo o protótipo de alta fidelidade, você consegue aprofundar muito, raciocinar muito mais coisas, aprofundar muito mais as questões que você vai fazer para o seu usuário, na aula de teste e usabilidade fala muito mais sobre isso, mas é muito melhor o ritmo de teste quando você usa protótipo de alta fidelidade. O segundo pró dele, a segunda vantagem do protótipo de alta fidelidade é que ele vai muito além da arquitetura. Você consegue validar muito mais do que o airy frame, validar por exemplo aqueles pontos que eu coloquei na etapa anterior, você consegue validar elementos visuais, a interação, o tempo de resposta, o quanto o usuário está feliz com aquilo ou não. O terceiro é que é uma experiência quase real. Por mais que você nunca vá conseguir, e nem adianta achar que vai conseguir criar uma experiência 100 por cento real, protótipos de alta fidelidade, eles trazem respostas muito mais genuÃnas das pessoas que estão sendo testadas, porque a experiência realmente parece muito próxima do que vai ser o produto final. O quarto ponto, que eu de certa forma já passei por isso, mas ele é muito fácil facilitar. Então, como você consegue acompanhar com muito menos preocupação, é muito mais fácil você pensar quais perguntas você precisa fazer para o usuário, conforme ele vai testando ali, você vai entendendo melhor o que que está passando na cabeça dele. Então é muito mais fácil. Ele tem muito mais chance de falhas humanas. Então, tanto do usuário, mas principalmente do facilitador, dele acabar pulando uma etapa do teste, porque a coisa está ali, o aplicativo, no caso, ou qualquer experiência que você esteja prototipando, se ela for de alta fidelidade o próprio usuário vai saber como, muitas vezes, vai saber que caminho seguir, é mais difÃcil que você pule alguma etapa do teste ou que ela acabe esquecendo de apresentar uma etapa do teste, ou mostre uma tela errada para o usuário, por exemplo. E o sexto ponto, a transição para o desenvolvimento, então depois que você testou, validou aquele protótipo e você precisa fazer unboard do time de desenvolvimento, do time que vai criar aquela experiência de verdade, o protótipo de alta fidelidade ele já é um grande atalho, ele já é muito mais fácil de você fazer essa transição para o desenvolvimento. O sétimo ponto, se você precisa fazer um pitch para investidores, se você precisa fazer um pitch para o seu stakeholder, aprovar a solução, um protótipo de alta fidelidade geralmente ele não é super necessário, mas geralmente ele é muito mais convincente. E a vantagem de todo protótipo é que você consegue errar antes de desenvolver a solução real mesmo, assim como o protótipo de baixa fidelidade, mas você consegue errar e se o que você prototipou deu errado, com o protótipo de alta fidelidade é muito mais convincente você dizer que realmente aquela solução não vai funcionar, porque você apresentou uma experiência quase real ali para o usuário. Agora, falando pouco dos contras, basicamente são três pontos. O primeiro, óbvio, prazo e investimento. Você leva mais tempo para fazer um protótipo de alta fidelidade e gasta mais recursos e dinheiro. O segundo ponto é baixa flexibilidade de ajustes. Então, se durante o teste de usabilidade, você percebeu algum erro, você percebeu alguma coisa que precisa ser ajustada, é muito mais difÃcil você ajustar protótipo de alta fidelidade do que no de baixa fidelidade. E o terceiro ponto é que à s vezes fica um pouco mais difÃcil de você extrair feedback da pessoa que está sendo testada, do usuário final. Por que? Porque ele vê que foi colocado algum tempo ali, um grande esforço ali, e ele pode ter um receio de te dar feedback negativo e ficar com medo de fazer alguma correção, muitas vezes ele fica com medo de errar. Então é importante você deixar o seu usuário bem à vontade e deixar isso bem claro quando você for fazer um protótipo de alta fidelidade. Então vamos lá, a gente já passou pelos prós e contras, já passou pelos motivos de usar um protótipo de alta fidelidade detrimento de protótipo de uma prototipação rápida, de baixa fidelidade, mas antes de avançar é importante você ter certeza de cinco pontos. O primeiro é que você tenha know-how das ferramentas necessárias para fazer um protótipoo de alta fidelidade. A gente tem uma aula que vai falar só de ferramentas de prototipação, e que você tem tempo para fazer esse protótipo. O segundo ponto é que você consegue praticar, ter certeza que você consegue, praticar bastante para evitar possÃveis falhas no protótipo. Então é importante você testar muitas vezes antes de fazer o teste do protótipo para entender onde existem gaps para não ficar uma experiência chata para o usuário que está sendo testado. Que você esteja seguro com o design que você está apresentando e que você tenha certeza que se alguma coisa de errado acontecer durante o teste, você consegue facilmente ajustar esse design para não estragar os outros testes que você vai fazer na sequência. O quarto ponto é que o flow entre as telas seja algo importante de validar no protótipo, se não é melhor você usar o protótipo de baixa fidelidade. Então, se a navegação, o flow entre as telas, como o usuário vai navegar, voltar, e o impacto que isso causa na experiência dele é um critério importante para você decidir avançar com o protótipo de alta fidelidade, se não é melhor você seguir por um protótipo menos interativo. E o quinto ponto é se você precisa realmente captar a reação que o usuário tem com as interações e as transições e as microinterações, as animações entre uma tela e outra, aà sim é critério importante para você avançar com protótipo de alta fidelidade.